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Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

O cinema e os seus loops ...

Hugo Gomes, 17.02.19

52153211_10213359283273439_3289079375386902528_o.jCom Ghost Stories, de Jeremy Dyson e Andy Nyman, prestes a chegar aos nossos cinemas gostaria de recordar uma das mais impressionantes antologias do género de terror (e possivelmente das pioneiras no grande ecrã), que parece atualmente ganhar pó perante as memórias efémeras dos cinéfilos de “nowadays”.

Tendo as antologias de género uma “moda” que tenta colar-se nas industrias atuais, em 1945 surgia Dead of Night, um conjunto de cinco episódios e mais uma narrativa de ligação concebido a oito mãos, destacando obviamente Alberto Cavalcanti que emana um pesadelo psicológico e psicadélico tendo um boneco ventríloquo ("don’t call it dummy") como estrela. Por vezes esquecido face a muitos dos seus “filhos e bastardos”, como a série The Twilight Zone ou até mesmo o "cultuado" Groundhog’s Day e o agora fenómeno da Netflix, Russian Doll. Dead of Night é mais que antologia, é um corrente de temores da noite materializado no derradeiro ano da Segunda Grande Guerra.

Vale a pena espreitar, antes de dar atenção aos seus promíscuos influenciados.

Mais que um dia da marmota, um dia de terror

Hugo Gomes, 15.07.17

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Desconhecia «Dead on Night», o thriller concebido a oito mãos que se assume muito mais que um filme colectivo, um filme de cooperação. Possivelmente o primórdio dos Twilights Zones e dos Groundhogs Days, eis um perturbante exercício algures entre o esoterismo sobrenatural e os recantos negros da psicologia humana.