Uma força maior à escala de Gene Hackman (1930 - 2025)
The Quick and the Dead (Sam Raimi, 1995)
The Conversation (Francis Ford Coppola, 1974)
The Firm (Sydney Pollack, 1993)
The French Connection (William Friedkin, 1971)
Com Christopher Reeve em "Superman" (Richard Donner, 1978)
Unforgiven (Clint Eastwood, 1992)
À semelhança de Sean Connery, Gene Hackman retirou-se das nossas vistas após um derradeiro filme que envergonharia os céus, um final indigno de uma carreira longa e duradoura. Anos e anos na discrição, pairando como um lembrete de que Hollywood albergara uma força estelar, hoje em longo processo de renovação — ou quiçá de extinção, e tal como o mencionado actor, o retorno de Hackman era uma incógnita quase sebastiana; cruzavam-se os dedos por um eventual “comeback”, por um último trabalhador merecedor do seu legado, o qual nunca chegou a acontecer. "Welcome to Mooseport" ficou com esse título, mas dele esquecemos, porque a “pegada” de Hackman foi muito maior do que qualquer nódoa no seu final de carreira. O incorruptível, o infiltrado, o mais ameaçador dos vilões e o mais fanfarrão também, o tigre da Malásia de colarinho branco, o último veterano, o eterno cowboy. Hoje, perante a sua despedida — esperada, não apenas do cinema, mas do mundo — recordar Hackman é recordar um prestígio em tela, uma galeria de filmes que, à sua maneira, marcaram Hollywood, a indústria e os espectadores. Fica a minha vénia a um gigante.
Com Al Pacino em "Scarecrow" (Jerry Schatzberg, 1973)
The Royal Tenenbaums (Wes Anderson, 2001)
Mississippi Burning (Alan Parker, 1988)
Ao lado de Rhys Ifans em "The Replacements" (Howard Deutch, 2000)
Uncommon Valor (Ted Kotcheff, 1983)
Twilight (Robert Benton, 1998)