Na memória de um bon vivant!
La grande bouffe (Marco Ferreri, 1973)
Michel Piccoli é sobretudo uma figura que nos remete automaticamente às extravagâncias e às luxurias de vida. Sejam as grandes farras como código vivente, seja os segredos das belas do dia que guia-nos a desprezados caminhos à beira-mar, ou as festas defraudadas e chamadas telefónicas que alteram o destino dos seus matrimónios. Memórias foram muitas, aquelas que um gigante como Michel Piccoli me trouxe durante a minha, ainda breve, cinefilia. As segundas-feiras são por si tristes por naturezas, mas esta tornar-se mais acinzentada (contrariando o sol radiante).
Michel Piccoli (1925 – 2020)