Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

Anne Heche (1969–2022): uma "sweetheart" à americana

Hugo Gomes, 13.08.22

9_7_psycho_bg_1000_420_90_c1.jpg

Psycho (Gus Van Sant, 1998)

birth5.jpg

Birth (Jonathan Glazer, 2004)

csm_05_Ein_tolles_Leben_07503e4c0a.jpg

Arthur Newman (Dante Ariola, 2012)

MV5BMTg4MzgyMTA0MF5BMl5BanBnXkFtZTcwNTIyMjY0NA@@._

Wag the Dog (Barry Levinson, 1997)

MV5BMWZiOWYyNjYtZjNhNy00MjExLTkwOGMtZjQ3OTYzZjE3Nj

Donnie Brasco (Mike Newell, 1997)

MV5BNGYxZGUyM2EtNmZkZC00Zjk3LWE4NzMtY2I4NDQwMDFkM2

Opening Night (Isaac Rentz, 2016)

Six-Days-Seven-Nights.jpg

Six Days Seven Nights (Ivan Reitman, 1998)

catfight_01_mustuse.webp

Catfight (Onur Tukel, 2016)

154300708511530450206-1291583738-1.jpg

The Juror (Brian Gibson, 1996)

Sinto-me envergonhado! Após a notícia - “Anne Heche morreu”, ou "legalmente morta” segundo o relatório médico californiano - a minha memória remeteu ao seu desempenho mimesis a Janet Leigh na versão … ou melhor, cópia … de Gus Van Sant de “Psycho” de Alfred Hitchcock. Até hoje, recuso a aceitar que este seja a hipotética homenagem que o “mestre de suspense” quereria ver encenada, um exemplar copiado em papel químico. Perante este atalho memorialista, consultei a filmografia de Anne Heche a fim de lhe fazer justiça, apercebendo o meu erro em limitá-la àquele “remake”. A um passo de se tornar “namorada da América” em pleno anos 90, Heche cumpriu o requisito de secundária de luxo até contracenar com Harrison Ford no êxito “Six Days Seven Nights” de Ivan Reitman. Nos anos seguintes perdeu-se sobretudo na sombra dos subprodutos e "direct-to-video", tendo como destacável o seu desempenho em “Birth” de Jonathan Glazer, porém, minimizada pelo fascínio do filme pelo rosto de Nicole Kidman. Integrou ainda o esquecido e muito subvalorizado “Arthur Newman” e encontrou um certo culto em “Catfight”. Portanto, deixo esta homenagem possível a esta “sweetheart” do cinema americano.

Ser ou não ser Sean Connery

Hugo Gomes, 31.10.20

Hoje morreu um dos meus heróis de ação, uma das grandes estrelas de cinema da minha contemporaneidade. Tinha 90 anos, eu sei, idade o qual já se perdoa a morte, mas não deixa ser uma perda das minhas, mais que percurso cinéfilo, memórias de infância. Sean Connery era uma lenda viva, um sinal de persistência no seu modo de interpretação, recusando alterar o seu sotaque escocês ferrenho e fugindo da indústria dececionado com o rumo desta. Grato pela tua existência, Sir.

123137206_227761635348708_5984068813377811543_n.jp

Apesar do fato ridículo, Zardoz (John Boorman, 1974) tornou-se um delicioso filme de culto

123140206_227761685348703_5730599732606852012_n.jp

O fracasso de The League of Extraordinary Gentlemen (Stephen Norrington, 2003) foi a gota de água que motivou o seu "divórcio" para com a indústria

123141638_227761565348715_2599869612260190050_n.jp

The Untouchables (Brian De Palma, 1987) o levou ao seu primeiro e único Óscar.

123167033_227761708682034_8724335881407180430_n.jp

O bélico The Hill (1965), foi uma das suas colaborações com o cineasta Sidney Lumet.

123200041_227761505348721_5687668620573845861_n.jp

Uma pausa durante as filmagens de Highlander (Russell Mulcahy, 1986).

123200045_227761652015373_3536347785715232346_n.jp

Um dos seus filmes mais populares nos anos 90, The Hunt for Red October (John McTiernan, 1990)

123270494_227761585348713_6735214752400911482_n.jp

Ao lado de Michael Caine na adaptação de Rudyard Kipling, The Man Who Would be King (John Huston, 1975)

123311384_227761618682043_6801579610853966199_n.jp

Durante as rodagens de Marnie (Alfred Hitchcock, 1964)

123320881_227761528682052_3346732942205773521_n.jp

Foi o primeiro 007 no cinema! Interpretou James Bond em 6 filmes e um tributo intitulado de Never Say Never Again (Irvin Kershner, 1983)

155615423-f5d4563f-9660-4b52-9869-d5f1f3ef3ae0.jpg

A outra colaboração com o cineasta Sidney Lumet - The Offence (1973)

finding-forrester.jpg

Em Finding Forrester (Gus Van Sant, 2000) conseguiu uma das suas interpretações mais elogiadas

the-name-of-the-rose.jpg

Ao lado de um jovem Christian Slater no The Name of the Rose (Jean-Jacques Annaud, 1986), uma adaptação (ou será mais interpretação) do livro de Umberto Eco