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Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

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O culto que nunca mais acaba

Hugo Gomes, 10.09.17

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Há um certo case study em olhar para a saga Child’s Play que aos poucos emancipou-se dos rotineiros becos do slasher franchise, com uma variedade de tons. Obviamente, há quem não perdoe pela cedência ao comedy horror no quarto filme (Bride of Chucky), que serviu de certa forma como um refúgio à estrela em decadência, Jennifer Tilly, ou a paródia total com toques adversos de sátira com Seed of Chucky, que falhou no box-office. Devido ao fracasso na grande tela, Chucky transladou para o home vídeo (para atualizarmos aos tempos de hoje, o mercado streaming) Curse of Chucky regressou com alguma seriedade, “abraçando” os toques de horror genéricos e alimentando o leque de fãs com curiosos easters eggs, resultado, como sempre havia sido confirmado, o slasher possui boa resposta no mercado ausente da grande industria cinematográfica. E assim chegamos ao Cult of Chucky, onde o universo do boneco diabólico torna-se cada vez mais complicado de seguir, mas surrealmente fascinante como assume-se arrojado e igualmente saudosista para com o registo de horror-direct-to-video.