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Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

Segundo Take: "Irina Palm" entre António Araújo e Hugo Gomes

Hugo Gomes, 21.07.22

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Convidado (novamente) por António Araújo e o seu podcast Segundo Take para uma conversa sobre cinefilia, escrita de cinema, o quase desconhecido "Irina Palm" com Marianne Faithfull e os 15 anos do Cinematograficamente Falando.
 
Para ver ou para ouvir
 

Oscars 2022: O Padrão, O Cenário e o Desabafo

Hugo Gomes, 27.03.22

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Irritações sobre os Óscares. Um convite de Roni Nunes para o seu site Cultura XXI.
 
"Nesta última indicação gostaria de deixar a minha oposição à Academia Americana e invocar o discurso vitorioso de Bong Joon Ho de estatueta de Melhor Filme na mão: “quando ultrapassamos a barreira das legendas, acedemos a tantos magníficos filmes”. Talvez seja essa a resposta à angústia dos Óscares, essa abertura, internacional digamos (até como ofensiva a uma indústria cada vez mais decadente e homogeneizada), mas também na perda dos preconceitos quanto a géneros e a abordagens. Novamente celebrar Cinema e não apenas “glamour”, se é que um dia os Óscares foram sobre o cinema propriamente dito."
 
Para ler aqui.
 

Sonhar com "Dom Roberto" ou Sonhar como "Dom Roberto"

Hugo Gomes, 29.12.21

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Respondendo ao convite de Roni Nunes e o seu Cultura XXI, abordei sobre um dos mais debatidos filmes do início do chamado Cinema Novo Português - "Dom Roberto", de Ernesto de Sousa, com Raul Solnado como o eterno e errante sonhador.

"Dom Roberto é sobretudo um filme cansado. Cansado por ter “nascido” num país atrasado sem desejo do avanço (veja-se o subenredo do mecânico improvisado que monta o seu carro de raíz e o vizinho que constantemente o agoira). Um país sem apoios sociais, que despreza os desfavorecidos fervorosamente e os trata como marginais. Aliás, o filme demonstra-nos isso mesmo, um país de marginais, subsistido na sombra da capital e que só as suas fantasias oníricas a libertam das amarras do seu miserável quotidiano. E não sei se repararam, mas o Dom Roberto é um fantoche, limitado ao seu palco e comandado por quem sonha com o conforto do razoável. No fim de contas, o “boneco” sobrepõe-se a João, o fantoche diário de uma estendida “palhaçada” operada por uma mão dominadora. Mais do que propaganda escancarada, o filme transporta-nos para a luta nos seus diversos subtextos e contextos, até chegarmos àquela declaração de Glicínia Quartin acompanhadas pelo garrafal “Fim” – "Mas … ainda não é o fim. O fim é para aqueles que desistem'' '."

 
Ler artigo aqui.

O Acossado por Hugo Gomes e António Araújo em Segundo Take

Hugo Gomes, 12.04.21

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Para muitos é certamente uma heresia só o facto de se abordar remakes a filmes históricos ou progressistas como é o caso da primeira longa-metragem de Godard, mas a convite de António Araújo e do seu podcast de cinema Segundo Take decidi quebrar o “tabu”. Em jogo está o clássico e vanguardista À Bout de Souffle (1960) e a sua variação à americana Breathless (Jim McBride, 1983). Nesta dualidade existe todo um universo pleno de vigaristas criminalmente apaixonados, anárquicos no seu estilo de vida, mas um alterou a História do Cinema, ameaçando todo uma indústria vinda do outro lado do Oceano, enquanto o outro, a suposta cópia, demonstrou que através da liberdade é possível atribuir novo fôlego às velhas histórias.

Para ouvir ...

Regressando ao Cinema. De regresso à capital.

Hugo Gomes, 24.06.20

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Convidado pelo site Cinema Sétima Arte a partilhar o meu "desconfinamento" cinematográfico, que em certa parte está associado ao meu regresso a uma cidade que tanto afeto nutro.

"Porque foi com “A Cidade Branca” que regressei ao cinema e simultaneamente à cidade que tanto amo e que, infelizmente, me permite viver à sua porta. É a tela a dialogar diretamente comigo, a comunicar da única maneira que bem sabe, através de imagens e sons aparelhadas numa narrativa, ou numa não-narrativa, assim como tão bem pretenderem. Enquanto crítico, sempre tive a necessidade de coletar esses visuais e sonoridades na promessa de desvendar o hieróglifo decriptado do meu quotidiano e, através da branca cidade na perspetiva de Tanner, redescobri uma Lisboa “selvagem” que deseja sobretudo voltar a ser explorada (e filmada)." Ler texto completo aqui.

Obrigado.

E os Óscares?

Hugo Gomes, 25.02.19

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A convite do Cinetendinha e do caro amigo crítico e jornalista de cinema Rui Tendinha, estive presente (indiretamente) na noite de entrega das estatuetas douradas para mandar uns quantos bitaites sob o gosto dos comes e bebes e do cansaço sempre habitual desta espera pelo hipoteticamente Melhor do Ano. E sempre bem acompanhado por Paulo Portugal (da Insider) a mostrar novamente aqui o seu encanto. Muito grato pelo convite e pela oportunidade.

PS: a nossa intervenção surge a partir das 4:50:00

Enquanto isso, e após a “surpresa” do Green Book, expressei numa crónica corrida no C7nema. “Poderia ter sido o ano da mudança nos Oscars, mas não o foi. Preferiram ficar à sombra da bananeira.” Ler crónica completa aqui.