Paulo e os falsos-artistas
Hugo Gomes, 30.08.21
A Ilha dos Amores (Paulo Rocha, 1982)
Mudar de Vida (Paulo Rocha 1966)
O Rio do Ouro (Paulo Rocha, 1998)
Se eu Fosse Ladrão ... Roubava (Paulo Rocha, 2013)
O Rio do Ouro (Paulo Rocha, 1998)
“A marca de um artista é fazer com que cada filme seja uma experiência e que cada filme não seja perfeito, nem está para ser perfeito. Ninguém pede ao Cézanne que ao invés de fazer 80 montanhas de Sainte-Victoire faça só um ou duas, mas que a faça bem. E nisso é que o Paulo [Rocha] era um artista, um artista contemporâneo. Ao contrário de muita gente por aí, que se diz experimentalista e que não anda a experimentar ‘coisa’ nenhuma. Andam a experimentar ‘mais do mesmo’ como se tivessem inventado a pólvora seca.”
- Regina Guimarães em “Távola de Rocha” (Samuel Barbosa, 2021)