Para onde foi esta rua?
É um cinema que não cabe no sapatinho! Foi com "Os Verdes Anos" de Paulo Rocha que me apaixonei por um cinema, o meu cinema, o nosso cinema. O português, para sermos mais concretos. O cinema que muitos falam encantados, outros repugnados, outros com intenções de dividi-lo, outros com intenções de reúni-los num só universo. Conforme seja a militância, a verdade é que hoje a minha memória recordou (parcialmente) daquelas ruas, ruelas e avenidas, do horizonte lisboeta em construção e em expansão, e de Isabel Ruth, a nossa diva, bela diva, que melhor que ninguém celebra essa aventura. "Os Verdes Anos", atualmente disputando o titulo de filme inaugural do cinema novo português, foi, ao contrário do nome, onde a nossa cinematografia emadureceu.