Fomos soldados ...
Hugo Gomes, 24.08.16
Sei que existe o senso colonialista dentro de nós, mas este não é um filme colonial, nem sequer de guerra. É um romance à distância, a da condição do soldado confinado à sua própria solidão, aquela prisão invisível induzido por politicas de outros. É a extrema luta de manter sóbrio perante um mundo bêbado que nos assiste. Obrigado Ivo M. Ferreira, conseguiste despertar em mim os meus anteriores sentimentos de soldado, não uma máquina implacável de guerra, mas um homem "barricado" nos seus pensamentos, na saudade de uma outra vida que não seja aquela, mesmo sabendo que pouco sabemos como vivê-la.