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Cinematograficamente Falando ...

Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...

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F9: com velocidade e fúria, Hollywood não deixa os seus êxitos para trás

Hugo Gomes, 16.06.21

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Justin Lin, o homem que salvou o franchise e que nele transformou um êxito global (afastando-o do nicho do tunning), está de volta ao volante num nono filme que compete pela imaginação e do ridículo dos capítulos anteriores. Neste mundo, intitulado de “Velocidade Furiosa”, a morte é ‘coisa’ que ultrapassa, a família é escadaria divina e os mais ‘broncos’ são todos, sem exceção, convertidos a superespiões, em busca do enésimo macguffin cataclástico. É fórmula vencedora, sem dúvida, mas esta altura da “corrida” até os mais fiéis sentem-se presos à pista circular. Nada avança, curvas e contracurvas são que nos realmente espera, para que no final - à sua boa maneira - celebrar os feitos de 2h25 com um churrasco, Coronas frescas e a beatice que nos valha (são os banquetes de Asterix replicados na lente da Hollywood egocêntrica e sem meios para os gastos). É um filme de Cannes, por isso deixa ser, mas é também o memorando de que o espetáculo à lá Hollywood não morrerá tão facilmente.

PS: se é para persistir na Charlize Theron como a repetente vilã, não me importo de assinar o certificado de aprovação.