Independente com quatro “M”!
Atormentada por dolorosas memórias, Martha (Elizabeth Olsen) tenta integrar-se na sua família após ter fugido de uma seita que acreditava na vida selvagem e independente do ser humana e com obvias dominações masculinas.
Eis uma das revelações que o cinema indie norte-americano nos ofereceu este ano, Martha Marcy May Marlene nos proporciona como um thriller porém com um registo narrativo digno do drama que nos celebra com um ambiente forte e atmosfericamente inseguro que contagiará de certo o espectador, mesmo que nada de extraordinário e precioso para a história decorra no grande ecrã.
A intriga envolve o tormento que combina o culto da emancipação do ser humano da era moderna como também um clara dominação do homem sobre a mulher, tudo isto em feito de alusão às alcateias, onde podemos até assistir á influencia do macho dominante ou alfa, interpretado por um sinistro John Hawkes. Todavia a grande revelação da fita de Sean Durkin é mesmo Elizabeth Olsen, a irmã mais nova das gémeas Olsen, e talvez a talentosa da família, que aqui presta serviço ao próprio ambiente em desempenhar uma personagem tão ao mais insegura que a atmosfera que transborda.
Contudo o espectador não consegue de todo demonstrar simpatia pela protagonista, mas quanto a este produto independente, a conversa é outra mesmo que este envolve mais mistérios do que aqueles que propriamente resolve. Interessante e bem interpretado!
Real.: Sean Durkin / Int.: Elizabeth Olsen, John Hawkes, Brady Corbet, Hugh Dancy
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