A técnica? Que técnica!!
De momento ainda estou boquiaberto com as ilimitações do stop-motion. Deixa-me respirar, se faz favor ...
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Quando só se tem cinema na cabeça, dá nisto ...
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De momento ainda estou boquiaberto com as ilimitações do stop-motion. Deixa-me respirar, se faz favor ...
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Quem lida comigo conhece perfeitamente os meus sentimentos em relação à obra de Philippe Garrel, nomeadamente à ultima fase (ainda a decorrer). Contudo, ao rever o "Le Coeur Fantôme" ("O Coração Fantasma") deparei ainda mais com o porquê dessa “repudia” aos seus últimos trabalhos.
Em "Le Coeur Fantôme", Garrel filma expressões, as personagens tem, por fim, uma face a preencher a tela, e nela, sem o uso de qualquer palavra, comunicam emocionalmente com o espectador (o olhar de Luís Rego diz tudo e mais alguma coisa). Uma “mania” perdida com um Garrel que começou a filmar as relações de longe, ingenuamente de longe.
Mas o que mais me fascinou neste revisitar fantasmagórico foi o peito cheio de masculinidade, sem receio às “balas” apontadas. Sim, "Le Coeur Fantôme" é um filme masculino, e ao mesmo tempo um filme sensível sem tentar produzir faíscas de empatia com o género oposto. Fala-nos de amor e ao mesmo tempo interroga esses mesmos afectos. Porquê amamos? Será que amar tem prazo de validade? Ou, teremos a necessidade de amar?
Questões … e questões … questiono … intrigado, porém, questiono .
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Quando era aluno de Cinema comecei, quase por gozo, por escrever um guião (salienta-se - o qual nunca terminei), de um suposto filme sobre o Soldado Milhões. Pretendia desmistificar a Lenda de Heroísmo que hoje chegue como estandarte das nossas Forças Armadas, deixando a nossa mercê o homem que realmente foi.
Ano passado quando recebi a primeira notícia de que esta personalidade iria figurar uma obra cinematográfica, receei, contava que a Lenda nunca iria descolar do tão ilustre Aníbal Augusto Milhais. Mas confesso, que o filme em si, está bastante longe de envergonhar-nos e melhor, evita recitar as "primitivas" cantigas de Deus, Pátria, Família que o Soldado foi anexado em campanha propaganda de Salazar, o próprio militar recusava esse estatuto de Herói.
Por outro lado, como ex-militar, sinto satisfeito que o verdadeiro e proclamado Herói do “meu exercito” tenha sido um soldado raso … raso, não um cabo, não um sargento, não um oficial, não um general … um raso soldado transmontano.
Bem, isto não foi uma crítica ao filme em si, guardarei isso para breve … muito breve. Só queria dizer viva os meus camaradas, amigos e irmãos de armas que conheci em 7 anos de serviço militar!
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